Confusão no Corinthians: invasão, protesto e esperança…
Se o Timão fosse um filme, seria uma mistura de comédia pastelão com drama shakespeariano – um verdadeiro espetáculo dos deuses do nonsense! Nessa terça-feira, o Parque São Jorge virou a passarela do samba do grito eufórico dos torcedores, que mais pareciam personagens de um desenho animado revoltado. Em coletiva que pareceu mais bizarra que um sonho de noite de verão, as organizadas Gaviões, Camisa 12 e a turma do Corinthians com Chopp garantiram que é hora de dizer “xô palhaçada!”, como se tivessem em uma sitcom ao vivo.
O grande destemido comentarista Zé Elias apareceu com palavras afiadas como um bisturi de cirurgião de caos. Do alto de seu privilégio pós-jogador, lançou pérolas sobre esse teatro de confusões chamado “dirigentes do Corinthians”. Suas declarações foram cheias de “bla bla blás” tão fortes que parecia um brassband em dia de audição! “Torcedor virou palhaço e o circo pegou fogo”, bradou, mente confusa sobre a esperança.
Enquanto ele sonha com futuros melhores, os torcedores seguem empenhados em pagar o estádio no melhor estilo crowdfunding sem glamour. Quem não iria querer investir numa dívida trilionária, né? Só os apaixonados mesmo, esses destemidos, dispostos a achar a centésima xícara de café no tímido camarim da esperança desse velho timão.