São Jorge e a Economia Criativa…

O Corinthians, em uma jogada digna de novela mexicana, armou um trunfo financeiro que só poderia ter vindo da turma de roteiristas de Hollywood. Graças à varinha mágica da Federação Paulista de Futebol, o clube garantiu uma ‘carta de crédito’ mais valiosa que qualquer mapa do tesouro pirata, para saldar os salários dos jogadores e evitar que os atletas ficassem irritados como fome de leão no meio do deserto.

Com a habilidade de um mágico tirando coelho da cartola, o Corinthians pediu à FPF um ‘adiantamento maroto’ referente às premiações que ainda receberia do Paulistão. Osmar Stábile, o manda-chuva interino do time, defendeu com firmeza que ninguém ali estava pegando um empréstimo; na verdade, era mais como pegar emprestado aquele videogame do vizinho — só até o próximo fim de semana, garantiu ele.

Tentando tirar o Timão do aperto financeiro que parece até trilha sonora de filme de drama, o presidente interino definiu a situação como um verdadeiro campo de batalha Irmãos Grimm, enfatizando que o Corinthians estava lidando com suas dívidas de R$ 2,5 bilhões – que nem dragões numa terra devastada. Resta saber se a solução sairá mais cara que os pacotes de figurinhas do álbum da Copa!