Meia quer salário de ouro e Corinthians se vira nos 30…
Parque São Jorge virou uma arena de novela mexicana com direito a meia dramática e dirigente bufão disputando cada centavo. Garro, o talentoso e descontente maestro argentino, parece acreditar que é o bolero que falta na sinfonia Corinthiana. Enquanto o Corinthians tomou um cafezinho esperando a Copa do Mundo de Clubes, Garro olhava para o exterior pensando que sua conta bancária merecia um tratamento mais digno, como uma pipoca de cinema gourmet.
Fabinho Soldado virou o verdadeiro DONO da situação ao marcar reuniões atrás de reuniões, como um cupido financeiro tentando reconquistar um amante insatisfeito. Mas o argentino driblava como Messi em campo, sem dar certezas se fica ou some como um mágico desaparecendo em meio à fumaça. O Corinthians, por outro lado, afiava o lápis do contrato e tremia só de pensar em Garro fugir antes do próximo ato.
E se Garro não ficar, terá Memphis Depay, o holandês voador, tentando entender a política de multas do Timão, mais complexa que um manual de instruções em mandarim. Sem contar Igor Coronado, que tem saudade do deserto e andava evitando o sétimo jogo como quem foge da sétima conta do cartão. No fim, o Corinthians se vê diante de jogadores inquietos como ninjas no Carnaval, todos prontos para suas jornadas ao desconhecido, deixando Fabinho e a torcida com nervos à flor da pele!