O dia em que a arbitragem virou circo…
Renata Ruel, a adestradora de zebras, soltou o verbo e virou um terremoto ao vivo. Num show digno de Oscar, ela questionou a decisão do VAR, que parecia ter tomado curso de palhaçada em vez de arbitragem. “O juiz Bruno Arleu virou funkneiro: sobe na perna, desce na decisão”. Assim, Renata mostra que o VAR virou Viajando Além da Realidade.
Numa cena que lembrava um maestro perdido, o defensor do Corinthians fez um movimento quase de balé modernista. Renata, como a Sherlock Holmes das regras futebolísticas, interpretou que o tal pênalti era mais torcido que samba-enredo fora de compasso. O defensor levantou a perna mais para uma dança do ventre mal ensaiada do que para quebrar rusgas e narizes.
A inconsistente arbitragem brasileira, segundo Renata, é um verdadeiro mistério de Scooby-Doo. Jogadas onde acordos de passinho foram ignorados rodadas atrás, são agora dignas de cartão retroativo. Parece que os árbitros jogam bingo com as regras e os comentaristas, como Renata, são os caça-fantasmas lançando suas ratoeiras para buscar alguma sanidade no meio de trombones desafinados.