Juízes com segundas intenções e um Grêmio à deriva…

Fabiano Baldasso, o cavaleiro justiceiro da boleia gaúcha, rodou as estribeiras com a anulação de um gol do Grêmio, o qual – se validado – teria mandado o CSA para casa mais rápido que entrega de mercado. A zebra estampou suas listras no empate dramático por zero a zero, varrendo o Tricolor Gaúcho da Copa do Brasil. Para Baldasso, os times do Rio Grande do Sul são mais cozidos pela arbitragem que feijão na panela de pressão.

No épico debate quatroral, ele declarou que se fosse o Corinthians ou Flamengo em campo, o gol teria passado mais batido que desculpa esfarrapada. O jornalista-aficionado por futebol acredita que a arbitragem anda tão seletiva que, se fosse um bufê livre, tinha sempre fila na mesa dos beneficiados. Nessa lista vip, estão Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo, times que entram em campo já com a bico doce do sopro arbitrário.

Mas nem tudo é culpa do apito, diz Baldasso. O Grêmio, a nau desabrigada no mar revolto do futebol, não ganha jogo nem com reza braba. Após uma despedida sem vitórias da Copa do Brasil, o time de Mano Menezes está mais perdido que cego em tiroteio, deixando seus torcedores pulando mais do que pipoca em panela quente sempre que alguém fala “rebaixamento”.