Comentário: Futebol Ou Malabarismo?…

Walter Casagrande sacou a flauta da crítica e fez do Corinthians o alvo de sua virtuosa sinfonia. Segundo ele, a chegada de Rodrigo Garro ao Timão é mais essencial do que um ventilador no Saara ao meio-dia! Para Casão, Igor Coronado é como uma orquestra de um homem só, mas que desafina sem parar. Nada de sinfonias, apenas solos de apatia enquanto a criatividade do time tira férias prolongadas. Sua atuação é tão básica quanto ensinar um papagaio a cantar “Ave Maria” num karaokê!

No confronto festivo contra o Internacional, Coronado conseguiu deixar sua marca. Mas, ah, Casão não deixa barato! Ele fez questão de lembrar que o gol de Coronado foi como decorar a sobremesa depois de um banquete já consumido: tardio e, convenhamos, dispensável! A partida já estava mais que decidida, e o técnico do adversário só faltou dar tapinhas nas costas dos jogadores como se fosse uma festa de aniversário infantil.

Em terras colombianas, durante o empate com o América de Cali, Igor e Memphis estavam tão sincronizados quanto dois pinguins patinando no gelo. Segundo Casagrande, o futebol apresentado foi uma dança descoordenada de quem não sabe se vai ou se fica em campo. “Toca em mim!”, queria gritar Memphis. Só que, depois do gol, ele se esqueceu de que a bola precisava ser protagonista, e não mero figurante na ópera bufa esportiva. Por aqui, até as pulgas ficaram com vergonha!