Castelo de cartas no Timão?…
Em uma reviravolta digna de novela mexicana, no programa “Opinião Placar”, os intrépidos comentaristas resolveram autografar a alma do Corinthians em papel crepom. Enquanto Tomer Savoia atuava como o maestro otimista, declamando que o Timão desceria a ladeira na Copa Sul-Americana espantando a concorrência, Fábio Sormani o cortou no melhor estilo “quem não ouve conselho, ouve coice”. E apontou que a defesa do Corinthians é mais frouxa que gelatina no verão. Afinal, para que serve uma bela ofensiva se a retaguarda está em frangalhos?
Para o grande duelo, o Alvinegro entrará em campo com uma defesa mais improvisada que piada de almoço em família. Matheuzinho, Cacá, André Ramalho e Angileri formam a muralha de espuma da Gaviões, enquanto Dorival Júnior faz malabarismos para decidir entre Hugo Souza e companhia. Enquanto isso, lá na frente, Yuri Alberto e Memphis Depay estão prontos para o ataque – ou para uma apresentação de break dance, não sabemos ainda.
O Corinthians encara o América de Cali como quem encara a segunda-feira: na esperança de que o cheiro de café forte ajude a enfrentar os desafios. Sentados na terceira posição do grupo C, os fiéis aguardam um milagre para superar o Huracán, que, sejamos honestos, mais parece nome de sanduíche especial na lanchonete da esquina. E como cereja no bolo, só o primeiro de cada grupo avança. Mais emocionante que final de novela, meus amigos!