Parecia circo, mas era futebol em Salvador…
Os reservas do Corinthians foram à Bahia fazer uma festa de aniversário dos erros! Era como se tivessem chamado um mágico que esqueceu como fazer mágica, mas mesmo assim mandaram cartas para o abracadabra. E, no meio dessa lambança, o goleirão Donelli virou braço direito do circo, salvando a pátria como um super-herói perdido de um quadrinho. Enquanto isso, o Bahia fazia da defesa alvinegra seu parque de diversões particular.
E foi então que Ramón, o treinador ousado do Timão, resolveu dar uma de chef de cozinha e trocou ingredientes: três zagueiros? Check. Léo Maná, vai; Charles, entra. E, Carlos, traz o açougueiro! A intensidade foi aumentando, como panela de pressão. Aos 43 do segundo tempo, o Bahia, num arroubo de generosidade, decidiu dar uma colher de chá, ou melhor, de vermelho, arrancando Everton Ribeiro do palco e deixando o Corinthians dançar pagode com 11 enquanto o outro time virou um quarteto desafinado.
Héctor Hernández, que estava apático como uma estátua de praça, finalmente se moveu como ninja durante uma tempestade de cabeceamentos e, zás, a bola encontrou as redes! Com um show de palhaçadas e malabarismos, o Corinthians deixou a Fonte Nova com um empate suado no bolso, provando que mesmo em dia ruim o Timão é mestre em evitar desastres. E agora, que venha o Huracán!