Eliminação com Toque de Samba e Nostalgia…
No capítulo épico de “Como Desclassificar-se Com Estilo”, o Corinthians deu um show de como não avançar na Sul-Americana. Apostando todas as suas fichas, ou pelo menos as que estavam sem dobras, o Timão caiu diante do Huracán. E quem diria, em pleno El Palácio, onde até as estátuas dos presidentes argentinos duvidaram do poder dos reservas yankees do clube argentino. Dorival Júnior, o protagonista da ópera corintiana “Deu Ruim Outra Vez”, lamentou o gol sofrido mais cedo do que torcedor abrindo cerveja em dia de final. Dorival destacou que esse hábito de tomar gols é recorrente, quase como aquela contagem matemática que o pessoal jura viver sem usar na vida real.
Com cara de quem viu um DVD rebobinado, Dorival garantiu que o time não estava num passeio turístico por Buenos Aires. Alegou que, teoricamente, colocaram em campo o esquadrão dos sonhos. Entretanto, entre teoria e prática, descobrimos que não há como exigir interesse de uma noite argentina. Queriam mais uma fase, mas saíram com uma camisa encolhida no varal da esperança. Ah, o futebol e suas peripécias.
Com suas malas prontas e um samba triste nas caixas de som, o Timão agora muda o GPS para o Brasileirão e a Copa do Brasil. Dois campeonatos onde a torcida espera que, dessa vez, o Corinthians não confunda setas com piscas. Timão enfrentar Vitória e Grêmio, e Dorival já afina a banda para uma apresentação espetacular. Quem sabe eles não descobrem o segredo que faz um gol cedo demais parecer o maior plot twist dos gramados? Que venha a redenção ou mais uma história para cerveja e tira-gosto.