Ancelotti na seleção: nova Era ou apenas pizza?…

Parece que Dorival Júnior resolveu sacar sua bola de cristal e, num gesto digno de um guru da cartomancia, prevê o futuro da seleção brasileira como quem pede um delivery de pizza meia calabresa, meia margherita. Segundo ele, com Ancelotti no comando, o Brasil não apenas chegará à final da Copa de 2026, mas fará isso com uma galhardia digna de novela das oito. É claro que seu coração corintiano não deixaria de promover essa bênção italiana, afirmando que o Ancelotti é maestro de ópera em campo e a Seleção, sua orquestra de sambistas, prontos para uma bela sinfonia canarinha nos Estados Unidos, México e Canadá.

Não satisfeito com suas premonições de pizza e samba, Dorival ainda puxou da cartola a certeza absoluta de que Neymar, o astro caindo-no-chão-10, já está mais que confirmado no combo da final. Ele mostrou confiança não só no talento do craque, mas também no crescimento de outros jogadores. “Eles vão desabrochar como pipoca em microondas!”, disse ele, quase poeticamente. A recuperação do Neymar virou poema, menção a jogadores que darão pulos dignos de super-heróis. Um mar de confiança para o técnico ex-canário, como um churrasco de domingo, regado ao típico otimismo brasileiro.

E tudo isso regado a uma pitada de drama argentino. Dorival não hesitou ao confessar o motivo de sua ida para o banco de reservas do Corinthians: uma goleada argentina maior que carnaval, sapateando a humilhação em seu coração. “A equipe ficou paralisada, foi mais estranho que serpente com Botox” disse ele, lamentando o fato inédito em sua carreira. enquanto sonha com o retorno revigorante do escrete verde-e-amarelo sob a batuta do italiano. Vamos esperar que, quando Ancelotti estrear contra o Equador, ele traga não só o rigor tático, mas também a receita secreta de um tiramisù campeão para a Seleção!