Carlos Miguel cruza mares e sonha com glamour…
Ah, Carlos Miguel! O homem que queria ser rei, mas acabou arrumando um lugarzinho no banco nobre do Nottingham Forest. Nossa intrépida jornalista Ana Thaís Matos soltou sua verve ao afirmar que o goleiro desceu do trono corinthiano para cair no lero-lero de um empresário, como quem compra bilhete premiado e só ganha uma rifa para a Europa. Enquanto isso, ele está na lista de disponibilidades do Forest, mais disputado que uma liquidação de crocs rosa na Black Friday.
Tudo parecia um roteiro de filme: substituto do lendário Cássio, clube inglês roendo as unhas por ele, e uma multa rescisória digna de balinha de hortelã no cinema. Mas eram só efeitos especiais: dentro da realidade pop da Premier League, Carlos Miguel teve menos espaço que um peixe dourado na banheira, vivendo no elenco reserva das partidas copeiras. O técnico Nuno Espírito Santo preferiu seguir fiel ao belga Matz Sels, como aquela vizinha que rega a mesma samambaia todo domingo enquanto todas outras plantas murcham sem água.
Mas quem nunca acabou no final alternativo do filme, não é mesmo? Como consolo, aos 26 anos, nosso goleiro errante ainda pode tomar o balão em novos palcos! Ana Thaís poetiza que há mercados de segunda mão por aí, onde Carlos pode ser o ídolo. Quem sabe ele não termina sua história num épico alucinante, digno de final de temporada com pipoca e uma torcida alucinada ao fundo? Olho nele, Hollywood!