O Salvador de Corinthians vira herói do empate…
Em pleno gramado da Arena, o fato mais inusitado desde que os dinossauros jogavam futebol descalços: Héctor Hernández, com a elegância de um camaleão em dia de baile, marcou o gol de empate do Corinthians contra o Bahia. Foi um daqueles momentos que nem o mais fervoroso dos torcedores esperava, como se um gato tivesse resolvido tocar piano num concerto lotado.
O duelo parecia mais uma batalha medieval com bolas voadoras cortando o ar como flechas alucinadas. Quando o Bahia achou que estava prestes a cravar sua bandeira no castelo corintiano, Hernández apareceu como um super-herói sem capa, mas com chuteiras reluzentes e, com um toque digno de um cavaleiro da Távola Redonda, mandou a bola para o fundo da rede. O estádio inteiro, até os pombos torcedores, parou para aplaudir.
Ao término da saga, Hernández foi carregado nos ombros da torcida, como quem carrega um troféu de melancia por quilômetros. O resultado? Um ponto precioso que deixou o Timão sorrindo, como quem encontra um par de meias na gaveta da sorte. E com esse espírito de circo, o Corinthians avança no campeonato, acreditando que a qualquer segundo um gol épico poderá sumir de trás das cortinas. E que venha o próximo ato mágico!