O grito de socorro para Ancelotti…
Em um surto de lucidez futebolística, Muller, legendário ex-jogador que um dia domou os campos como um verdadeiro cowboy da bola, agitou a “Gazeta Esportiva”. Em uma segunda-feira qualquer, ele lançou o nome de Yuri Alberto, do Corinthians, aos ares como um foguete para a Seleção Brasileira. Com uma convicção digna de mãe tietando o filho no jogo do colégio, Muller exaltou o atacante de 24 anos como se fosse o herói improvável de um filme de superação esportiva.
Yuri, com a habilidade de marcar gols como quem faz miojo no intervalo do jogo, brilhou ilustrando com 12 gols e uma assistência em um universo paralelo de 33 partidas. Inclusive, ele garantiu sua vaga no coração da torcida ao destroçar as esperanças do Santos no último clássico. Muller quase pediu um altar para Yuri no meio do CT Joaquim Grava, numa entrevista cheia de publicidade e palavras emocionantes.
Não parando por aí, Muller, em modo futurologista, ainda puxou da cartola dois outros nomes para o novo treinador da Seleção, Carlo Ancelotti. Weverton, uma muralha do Palmeiras, e Gerson, o maestro do Flamengo, foram postos na mesa do técnico italiano com pompa de pratos em um buffet de alto nível. Com Ancelotti à beira do abismo madrilenho e prestes a desembarcar no Brasil, Muller vê uma revolução futebolística no horizonte!