O técnico que só joga nas areias do Rio!…

Em um confessional digno de novela das oito, Flávio Prado distribuiu risadas e verdades sobre o misterioso pacto de Renato Gaúcho com as areias do Rio. Jura-se que, se o técnico tivesse que colocar os pés em São Paulo, ele se embrulharia na rede de futevôlei e se transportaria como um mágico de volta a Ipanema. Renato, entre um treino e outro no Maracanã, flerta com o Biscayne do Flamengo e dá um tchauzinho para o Grêmio – porque São Paulo, convenhamos, não combina com máscara e óculos escuros de surfista!

Vampeta e Prado, à la cartunistas de revista, traçaram o roteiro da carreira de Gaúcho como um mix de samba e chimarrão. Dizem que no dia em que Renato saiu do Morumbi, uma estrela cadente passou pelo céu de Porto Alegre – anunciando que o técnico estava fora do alcance paulista, estrelando agora no Fluminense. Talvez o segredo seja o açúcar do mate leão carioca, somado a uma pitada do vento gaúcho que sussurra: “Fica por aqui, tchê!”.

Enquanto isso, a diretoria do Corinthians suspira por Renato como uma novela esperando pelo protagonista. Mas o gaúcho do Rio manda-lhe um recado direto da orla: “Desculpa, mas meu coração dança só na bossa do Leblon”. Entre as palmeiras e o calçadão, Renato segue, feliz, driblando a selva paulistana pelo amor de sua vida: as ondas do mar e o futebol carioca!