Ancelotti, Neo Química Arena e o mistério do futebol sumido…
Num universo paralelo, onde corintiano ri por último, nosso queridíssimo Rivellino parece ter acionado o modo Bip Bip. O ídolo falou sobre a missão digna de James Bond que aguarda Ancelotti nos estádios brasileiros. Pronto para enfrentar enigmas futebolísticos, o técnico italiano – talvez em busca de ouro escondido – vai assistir ao Timão contra o Vitória na Neo Química Arena neste domingo, às 18h30. Com uma reviravolta mais esperada que o desfecho de uma novela mexicana, Rivellino duvida que o italiano ache algo que encha os olhos, já que o Corinthians de agora, tsc-tsc, está no modo “estátua de sal”.
No programa “Cartão Verde”, Vladir Lemos e Rivellino quase dançaram um tango verbal ao discutir a última finalista digna – ou não – dos Jogos Vorazes Sul-Americanos, onde o Timão tropeçou menos que um avestruz patinando. A performance desastrosa contra os reservas do Huracán deixou o ex-jogador em crise existencial esportiva: “Ô Dorival, cadê o botão do modo turbo?”. Mesmo com amor platônico pelo técnico, Rivellino sente que o Corinthians perdeu seu GPS tático e o mapa da mina para jogar futebol esplendoroso.
Ah, e qual é a cartada final do Timão na temporada? Se reinventar como o Fênix da Gaviões na Copa do Brasil ou no Brasileirão, claro. Rivellino, otimista como ele só, ainda deposita suas fichas no destemido Ancelotti para injetar aquele elixir secreto na Seleção Brasileira. Que o técnico coloque ordem na casa e, como num passe de mágica, transforme a amarelinha em um desfile de gala do futebol. “Vamos lá, Ancelotti! Aperta o botão do samba e faz o Brasil dançar com a bola!”, torce Rivellino como quem aguenta maratona de meme na web.