Dorival em Banho Maria e Memphis Revoltado…
O Morumbi virou um verdadeiro picadeiro, com o circo pegando fogo e o São Paulo dirigindo as acrobacias! O Corinthians chegou tímido, como quem visita a sogra pela primeira vez, e saiu de fininho, com cara de quem perdeu a sobremesa. Com o atacante Luciano vestido de mágico, tirando gols da cartola como se fosse festa junina, o Tricolor sapecou um placar de 2×0 como quem estoura pipoca na panela. Dorival Jr., o equilibrista do Timão, agora balança mais que caminhão de sorvete em estrada de terra, sob a pressão de um Rizek que não poupou palavras nem selfies indignadas.
Enquanto isso, Memphis Depay, o holandês mais temperamental desse lado do Atlântico, tratou de criar uma novela mexicana no Morumbi. Após ser gentilmente convidado a assistir o segundo tempo das profundezas do vestiário, ele fez cosplay de Houdini e desapareceu para o ônibus mais rápido que cartão de crédito na liquidação. Dorival tentou justificar seu ato dizendo que era uma decisão “exclusivamente técnica”, mas parecia mais um “quem quer ser impressionista” com pincel de aquarela.
Por outro lado, Hernán Crespo, o condutor dessa orquestra de sambas e enredos tridimensionais, estava tão feliz que parecia ter misturado a caipirinha com a vitamina da vitória. Ele jogou confetes e serpentina em Luciano, o rei da noite, que honrou a famigerada “lei do ex” com a destreza de um pinguim surfando em tsunami. E assim, com Copacabana e o carnaval em janeiro, o São Paulo começa a mostrar que o show, meu amigo, nunca pode parar!