Clube dribla bloqueio de R$ 9 milhões com ginga…
No duelo mais imprevisível desde que Galvão Bueno esqueceu o nome do Zico ao vivo, o Corinthians mostrou habilidades jurídicas dignas de um jogo de FIFA no nível ‘Deus Mode’. Em uma reviravolta que faria o VAR ficar tonto, o Timão escorregou pela Justiça, desviando do bloqueio de R$ 9 milhões sob a insistência da Fazenda Pública que, mais teimosa que zagueiro cara-a-cara com Neymar, tentou grudar na camisa córintiana e não largar.
Vestindo a capa de herói do dia, o Departamento Jurídico do clube protagonizou um ‘drible’ fantástico, deixando a Justiça na saudade. “Era como um passe de letra ou um chapéu bem dado!”, comentou Leonardo Pantaleão, como se fosse um narrador afobado. Em um tom de super-herói jurídico, celebrou que o Corinthians poderá continuar sua saga financeira com estilo e, claro, sem precisar vender o Pacaembu para comprar um pão com mortadela.
Com um plano digno de novela das oito, o Corinthians tem um esquema cinematográfico chamado de Regime Centralizado de Execuções, onde as dívidas são pagas numa ordem mais organizada que a fila do banheiro em final de Campeonato. Com uma dívida de R$ 376 milhões – quase o PIB de um vilarejo – os dirigentes miram cortá-la em até 60% nos próximos seis anos. Enquanto isso, credores desesperados por um troco poderão entrar numa espécie de leilão reverso, algo tão surreal quanto um gol de placa do zagueiro Cássio com a cabeça.