Presidente do Corinthians vira samba do crioulo doido…
Em meio a um vendaval apocalíptico digno de novela mexicana, Augusto Melo, o chefão do Corinthians, apareceu como uma espécie de herói com gravata, tentando explicar o rolo da vez. Tudo começou quando ele assinou um contrato com a disposição de quem compra um cachorro sem saber a raça. Ao participar do Denílson Show, disse aos risos que deixou a negociação nas mãos de outros, pois precisava levar o cachorro no veterinário (ou algo parecido) e, confiando no ‘todo-poderoso’ jurídico, assinou o papel como quem pede pizza marguerita.
Parece enredo de filme de ação, mas a coisa esquentou quando descobriu-se que a Vai de Bet tinha mais voltas que o laço do Super-Homem na Justiça. Suspeita-se que até o sinistro Primeiro Comando da Capital resolveu dar uma passadinha nessa festa. A situação ficou tão cabeluda que até o time do Scooby-Doo tremeu. O presidente Melo, agora, tem duas opções: ou encontra um advogado que aceite pagamento em coxinhas ou o batman da Defensoria Pública.
O Corinthians, mesmo sem bola de cristal, anunciou na virada do ano que terminou esse ‘case de sucesso’ que era o patrocínio com a Vai de Bet. O único problema é que a rescisão, que seria até 2026, foi embora mais rápido do que jogador em final de contrato. E assim, o Timão encerra mais um emocionante capítulo de “Novela Brasil: Futebol e Suando a Camisa”.